A chuva cai sem parar
eu aqui parado
vejo o carro que ali vai
pois o dia parece velado.
A gota pingente na folha
permanece sempre calada,
a solidão que aperta
liberando a maldade safada.
A água sobre a calçada
que rola para o além
só a solidão não vai embora
saudade que convém.
A chuva já vai parando
e a noite começa a cair
mandarei a solidão embora
e logo voltarei a sorrir.
Agora diante ao papel
descrevendo o que passou
a mente viaja longe
juntando o que sobrou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui seu comentário ele é muito importante.