Desceu do morro contente
Com a cara lavada,
O saco de bala na mão,
Com destino ao sinal
No pensamento as recordações:
Da bola de gude,
Da dor sem amor,
Doa amor sem dor
Respirou fundo: não posso chorar,
Já sou homem feito,
Vendendo bala não
Assim o doutor não compra
Parou o trem; é asfalto.
Já acostumado parou,
Um assaltante disse:
Valores no chão
E o trem seguiu
E o menino moleque
Desceu à frente
Para vender bala
Assalto de novo:
Moleque o saco de balas;
Não, não e não
E assim morreu
Defendendo o que seria sua comida
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