A busca pelo pêssego
não tira o pêlo, seduz timidamente,
pois a boca penetra redondo
com o dom de iludir, sacia...
e o pêlo faz o apelo: Por favor deixa eu sentir...
toda a emoção desta noite, não tire o pêlo.
E a boca louca não desiste da busca
pelo sabor do pêssego que o pêlo esconde
coitado esta cansado...
tão feliz peludo
agora jaz depilado.
E ainda babando e buscando
vai o pêssego na noite
símbolo da sedução
representando a trindade...
corpo, mente e espírito...
O pêssego amarelo,
tal qual o sol
iluminando o sertão,
foi nesse sol amarelo
ardente do sertão
que os amantes se fizeram
pois tinham o pêssego na mão.
Esta poesia foi composta com a participação de:
Gilson Faustino Maia, Paulo Roberto Cunha, Alam Bastos, Alexandre Tavares, Pedro Maia E Cunha, Ana Lucia Souza Cruz, Roberto Henrique, Luana Lagreca, Catarina Maul, Rodolfo Andrade.