Sombras perdidas
Em um dia qualquer
Entre a penumbra fechada
Passadas na noite calada.
Fecho os olhos e viajo sonhando
Caminho lugares sem fim
E me perco na procura
De encontrar o azul.
Sorte; aqui trancada,
A mata; bem isolada,
Sem ver o céu limpo
Sofro por te ter longe.
É dia agora ou
Quem sabe noite
Agora é vida,
Triste, sem ter você.
Não adianta não muda
Continuam as sobras
Perdidas por aí
Imexíveis, sem toque.
Passo o passado nobre
Sem sentir ou tocar
Mas não ligo, não permito
Simplesmente computo.