Verseja no pranto
tua voz que tão pura
marcada de dor
sentida no peito
a suspeita é falsa
da tua voz que jura
que sedosa envolve,
enrola com jeito
triste, o amor é pobre,
vai sem um conceito
frio, é sem pudor
segue sem direito
busca, o seu preceito
joga sem a lisura
mas sofre horrores
teme, a dor pura
jamais esqueceu
e nunca chorou
as mágoas a parte
seu pranto calou
na cama, na lama
seu berço é clamor
não te quero assim
com gritos de dor
na margem da sombra,
no vento que vai
sem dó nem piedade
que somente trai.
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